![]() |
Imagem reprodução |
Me sinto algemado pelos laços da tristeza,
pudera alguém ver-me a alma, e esta se
assustaria ao ver a lama que se instala
assustaria ao ver a lama que se instala
Sou presa fácil para predadores, sem forças
para seguir, sem condições de encontrar saídas,
sem perspectivas do amanha
Qual redoma foi criada? Que cordão eu
não cortei? Medo, solidão, talvez!
Transformar-me ia senão em nada, nada
é o que espero.
não cortei? Medo, solidão, talvez!
Transformar-me ia senão em nada, nada
é o que espero.
Outrora a passos largos decididos, cabeça
erguida, peito inflado, paixão pela vida.
Hoje, algemas, tristezas, culpas
Hoje, algemas, tristezas, culpas
Depois de perdas e danos, algo lindo
vislumbrei, dois pares de olhos negros,
que um dia abandonei, esse brilho
ofuscante me guiou por instante
vislumbrei, dois pares de olhos negros,
que um dia abandonei, esse brilho
ofuscante me guiou por instante
Até a fresta da loucura, onde estava a lucidez
Elas são tudo que tenho e não as quero perder
Foi nela, a lucidez, que com força me agarrei
Com a luz daqueles olhos, um atalho eu encontrei
fiz o caminho de volta, na mala as poucas roupas,
mas na mente a esperança de parar com essas
andanças
andanças
Despir-me da arrogância, refugiar-me em seus abraços
Sentir-me também amado, meu coração abrandar
O silêncio não é o que cala, mas sim o que silencia
Pra finalmente dizer! Isto sim se chama paz.
Autora: Leila Mustafa Cury
Nenhum comentário:
Postar um comentário